"Querer ser outra pessoa é um desperdício da pessoa que você é."
- Kurt Cobain
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Acabou o sentimento, acabou por você mesmo.
Sabe, eu
cansei. Me desculpa mas eu cansei. Cansei de correr atrás, cansei das mesmas
frases clichês que já habitam os meus textos, cansei de você. Eu sempre esperei
esse dia chegar, pra eu poder me desfazer de tudo o que me lembra você, de tudo
o que me lembra a sua risada, os seus cabelos desgrenhados e o seu nome. A sua
voz, o seu cheiro, a sua letra nas provas que a professora me pede pra
entregar. Eu quero me desfazer das suas lembranças em mim.
Não quero
mais sentir meus olhos se encherem de água quando vejo um casal enamorado na
rua. Já chega, pra mim já deu. O mesmo sentimento sempre ali, e bem alimentado,
uma hora cansa. Por isso eu resolvi eu mesma me cansar de você. Não vou esperar
ligações, cartas, e-mails, ou um pombo correio, que eu sei que nunca virão. Eu
não vou mais esperar por você.
Eu quero
pessoas novas na minha vida, quero sentimentos novos, quero esperanças novas e,
quem sabe, quebrar a cara outras vezes, pra poder perceber que você não é o único
imperfeito nesse mundo. Talvez ao olhar pra trás, depois de um bom tempo, me
tenha feito abrir os olhos e enxergar o que há tempos eu já enxergo, mas nunca
tive coragem de assumir a mim mesma, nem aos outros, nem a você, que já devia
ter ido embora desde que tudo acabou.
sábado, 5 de janeiro de 2013
Deixa de besteira e corre!
Nessas
horas do dia me dá uma vontade de sair por aí, correr sem olhar pra trás, sem
esperar nada nem ninguém, apenas comigo mesma e os pensamentos descontrolados,
os mesmos sentimentos do ano passado, as mesmas palavras entaladas na garganta
e as mesmas lágrimas esperando para escorrerem pelo meu rosto corado. Nessas
horas do dia me dá vontade de gritar, de tirar toda a gordura do meu corpo e
tentar ser feliz com o meu cabelo não-lavado-na-noite-passada. Me dá vontade de
retirar todos os pôsteres colados na porta do guarda-roupa, de ouvir aquela música
que me faz chorar e de desabafar com alguém que não seja o meu pai, nem a minha
mãe.
Essas horas
do dia me fazem entrar em um estado de nostalgia, de querer pensar em tudo,
querer fazer tudo, de ser perfeita pelo menos uma vez na vida. Me fazem querer
desligar a TV, ligar o som no último volume e dançar sem parar. Essas horas do
dia me fazem querer ir ao encontro daquele último beijo, do último abraço, e do
último “eu te amo” que eu ouvi. Mas o último sincero, que desde já fique bem
claro.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Feliz 2013!
2012 foi bom. Sem reclamações, exceto algumas perdas irremediáveis, que não podem ser substituídas por nada nem ninguém. Fora isso, aprendizados que levarei pro resto da vida. Novas amizades, novas expectativas, novos limites, novos objetivos. Novas paixões, novos sentimentos, novas surpresas, novos amores. Em 2012 me dei conta de que tudo o que eu dava mais importância, na verdade, nem tinha tanta importância assim. Me dei conta também, que poderia esconder em um sorriso, tudo o que eu poderia dizer em um abraço.
Em 2012
fatos muito importantes aconteceram na minha vida, de forma que esse ano ficará
marcado pra sempre na minha memória. Dúvidas surgiram e respostas apareceram do
nada. Perdi amigos, ganhei melhores amigos. Perdi amores, ganhei paixões. Perdi
um primo, ganhei saudades eternas e lembranças de que nunca me esquecerei.
Sempre
soube que seria difícil dizer adeus, afinal, nunca me acostumei com despedidas.
Sim, mais um ano se passou, cheio de coisas novas e repleto de alegrias. E,
sinceramente, espero que 2013 seja assim, se possível muito melhor. Feliz 2013
para vocês!
"Você nunca encontrará o amor se ficar aí parado, você nunca conseguirá amar alguém se esse amor não for recíproco. Você jamais, em hipótese alguma conseguirá fazer com que alguém te ame, ou simplesmente goste de você, se você mudar. Ela não gostará de você, gostará do personagem que você criou. O amor não se cria, não se deixa levar, não nasce assim, só de querer. O amor se constrói, mas nunca no singular."
- Matheus de Lúcio
- Matheus de Lúcio
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