sábado, 4 de agosto de 2012

Masoquismo de mais, uma hora cansa.


            Ora, talvez isso seja tão normal quanto respirar. Querer ter você outra vez, mesmo sabendo que não sente o mesmo por mim. E não cantam? “Te ver e não te querer, é improvável, é impossível...”. Eu te quero, toda vez que eu te vejo. Faz sentido? Só pra quem tá apaixonado, com certeza. Eu quero você, seu cabelo, seu perfume e sua risada. Eu quero você inteiro, só pra mim. Deu pra entender?
            Eu não suporto mais ficar te evitando o tempo inteiro, não ir aos lugares onde eu sei que você está, mais é inevitável. Seria mais fácil você sair da minha vida, pra nunca mais voltar. Mas seria muito mais doloroso também. Sei lá, sinto sua falta. Sinto falta de você em mim, sinto falta de nós. Das nossas conversas sem sentido e de tudo o que nos rodeava, e parecia simplesmente lindo.
            E como se já não bastasse, tudo me lembra você. E o destino faz questão de colocar alguém com o seu nome sempre onde estou. Eu lembro de você quando vou à aquele restaurante japonês, quando vejo um Fusca azul e quando o nosso cantor preferido toca no rádio. Talvez difícil mesmo não é te tirar de mim, e sim da minha cabeça, dos meus pensamentos, da minha vida, dos meus sonhos.
            É a solução, e o mais fácil de se fazer, mas cadê alguém pra perguntar se é o que eu realmente quero pra mim? Eu sei que gosto de sofrer, mais isso é masoquismo demais pro meu gosto.

                                                                                              


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