quinta-feira, 20 de junho de 2013

Trosha, troshão, Léo


                Vou sentir sua falta, sabe? Vou sentir falta das suas risadas escandalosas no meio da explicação da professora e da cara fofa que fazia enquanto dormia na aula de História. E eu vou sentir saudade toda vez que eu ouvir aquela música da Taylor Swift que tem o refrão foda. Eu te conheço à tanto tempo, e sei tão bem como você é que não sei se vou me acostumar tão cedo à ideia de não te ter por perto sempre. São quase 10 anos juntos, mas eu já superei aquela paixonite de 4ª série, tá?! Já brigamos muito, e eu não tô conseguindo achar uma outra forma de escrever esse texto sem que ele fique clichê. Acho que é uma forma de, sei lá, te homenagear, todo esse tempo que a gente passou junto, que a gente riu junto, e que você prometeu socar a cara de alguém que me magoasse. Soque a sua própria cara agora, porque eu vou chorar muito quando chegar a hora de você encerrar esse seu capítulo aqui. Sabe, às vezes pode não parecer, mas eu te amo muito, muito mesmo. Você sempre vai ser o loirinho-bonitinho-com-cara-de-seriado-americano, e eu sempre vou te amar, cara. Aquela sala não vai ser a mesma coisa sem você, e talvez eu chore quando tiver que fazer uma prova de Química em dupla outra vez e me lembrar que de “você passou todas as respostas pra mim”. Só não se deixa esquecer que eu sempre vou estar aqui, para o que precisar. Anota na agenda, escreve de batom – sim, pode ser aquele seu NIVEA de morango – no espelho do banheiro, ou num papel e cola na testa, eu sempre vou estar aqui. Seja pra passar a resposta de alguma questão de Matemática ou só pra me contar pela quinquagésima vez o quão bonita a menina russa das sobrancelhas é. EU-SEMPRE-VOU-ESTAR-AQUI, entendeu ou vai precisar da Fórmula de Bháskara? Ah, velho, você vai fazer muita falta, e eu te amo, e isso tudo já tá ficando muito chato. Pronto, seu texto tá aqui, e você vai estar lá. Posso começar a chorar agora?



Ah, tira a mão da minha bunda, trosha. 

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